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PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS ASSIM COMO PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES.

Quando pronunciamos as palavras " perdoa as nossa dívidas assim como perdoamos os nossos devedores" Não apenas estamos à espera do beneficio para o nosso coração e para a nossa consciência, mas estamos igualmente assumindo o compromisso de desculpar os que nos ofendem.

Todos possuímos a tendência de observar com evasivas os grandes defeitos que existem em nós, reprovando, entretanto, sem exames, pequeninas faltas alheias. Por isso mesmo Jesus, em nos ensinando a orar, recomenda-nos a esquecer qualquer magoa que alguém nos tenha causado.

Se não oferecermos repouso à mente do próximo, como poderemos aguardar o descanso para o nosso pensamento?

Será justo conservar todo o pão, em nossa casa, deixando a fome aniquilar a casa do vizinho?

A paz é também alimento da alma, e,se desejamos tranqüilidade para nós, não nos esqueçamos do entendimento e da harmonia que devemos aos demais. Auxiliemos sempre. Se o Senhor pode suportar-nos e perdoar-nos concedendo-nos contentemente novas e abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos igualmente, a espalhar a compreensão e o amor, em benefício dos que nos cercam.

O PERDÃO JUSTO

Em certa cidade Européia, um homem ignorante, considerado mal feitor, foi condenado à morte pela forca. O juiz fora severo no julgamento. Afirmava que o infeliz era grande criminoso e que só a pena última podia solucionar-lhe a situação. Alguns dias antes do enforcamento, o magistrado veio ao cárcere, em companhia do filho, jovem alegre e de bom coração que, em se aproximando do velho soldado, pôs-se a examinar-lhe a arma de fogo. Sem que o rapaz pudesse refletir no perigo do objeto que revirava nas mãos, um tiro escapou, rápido, e com espanto de todos, a bala disparada, alojou-se num dos braços do condenado á morte, que observava a cena, tranqüilamente da grade. Banhado em sangue, foi socorrido pelo Juiz e pelos circunstantes e, porque a palavra do magistrado fosse dura e cruel para o filho irrefletido, o prisioneiro lembrou-se de Jesus, ajoelhou-se em lágrimas, afirmando que o jovem não tivera a mínima intenção de magoa-lo.

O Juiz notou a profunda sinceridade da rogativa e, em silencio passou a notar que o condenado era portador de nobre coração e de grande bondade. No dia imediato, promoveu medidas para a revisão do processo que lhe dizia respeito e, em pouco tempo a pena de morte era modificada para somente alguns meses de prisão. Perdoando o rapaz que o ferira, o prisioneiro encontrou o perdão justo para as suas faltas, conseguindo, desse modo, recomeçar a vida, em bases mais sólidas de paz, confiança, trabalho e alegria.

O EFEITO DA CÓLERA

Um velho Judeu de alma torturada por pesados remorsos, chegou certo dia, aos pés de Jesus, e confessou-lhe estranhos pecados. Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, arremessando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a dolorosos cativeiros.Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, a aflição e a morte. Achava-se desse modo, enfermo aflito e perturbado....Médicos não lhe solucionava os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada. O mestre Divino, porém, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse: Vai em paz e não peques mais. O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrava o corpo, sentindo-se curado, e saiu, rendendo graças a Deus. Parecia plenamente feliz, quando ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo, um pobre mendigo, sem querer, pisou-lhe um dos calos dos pés. O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas. Estabeleceu-se grande tumulto.
Jesus Veio à apaniguar os ânimos.

Contemplando a vítima em prantos, abeirou-se do ofensor e falou: Depois de receberes o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudestes desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu? O velho judeu agora muito pálido, pôs as mãos sobre o peito e bradou para Cristo: Mestre, socorre-me!...Sinto-me desfalecer de novo... que será isto? Mas Jesus, apenas respondeu, muito triste: Isto meu irmão é o ódio e a cólera que chamaste outra vez ao próprio coração. E ainda hoje isso acontece a muitos que, por falta de paciência e de amor, adquirem amargura, perturbação e enfermidade.

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